Eu-COMMERCE, e tu?
Há alguns anos atrás, supreendentemente não muitos, o e-commerce era olhado com desconfiança, qual bicho de sete cabeças.
O quê? Comprar uma camisola sem saber se me fica bem? Mandar vir do hipermercado maçãs que não fui eu a escolher? E o pagamento? Espalhar o meu número de cartão de crédito por essa internet fora? E se o site encrava? E se a encomenda não chega? E se, e se…? Nesses tempos de antanho, não parecia ser possível substituir alguma vez a habitual ida ao shopping de domingo à tarde por uma sessão de compras online.
A velocidade com que tudo mudou é impressionante. Mesmo os mais cépticos (eu, eu!) experimentaram e tornaram-se adeptos. Correu bem uma vez, duas, três… ganharam confiança. Sentados no sofá, compraram férias do outro lado do mundo, rechearam a despensa, vestiram-se de marcas internacionais, enviaram presentes e redecoraram a casa. O bicho de sete cabeças foi domesticado e abriu a porta a uma nova espécie de “shopaholics”. Como resistir às pechinchas do e-bay, às blackfridays, aos outlets virtuais, aos achados vintage do etsy? A qualquer hora, em qualquer lugar, no computator, no smartphone ou no tablet…
O e-commerce abriu todo um mundo de possibilidades a consumidores, vendedores e produtores e, não é de estranhar, continua em franco crescimento. É uma benção para os tímidos, os preguiçosos, os esquisitos, e todas aquelas pessoas, como eu, que achavam muito aborrecido fazer compras.
Podia dar-vos os números, mas aqui no boneco ficam melhor:
[ Infographic from: Miva Merchant ]